segunda-feira, 15 de junho de 2009

O último folheto

Todos os domingos de manhã, depois do Grupo de Oração na Igreja, o coordenador do grupo e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos falando do Amor de Deus sobre nós.
Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pai e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito.

O menino se agasalhou e disse:
"Ok, papai, estou pronto."

E seu pai perguntou:
"Pronto para quê?"

"Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos."

Seu pai respondeu:
"Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito."

O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
"Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?"

Seu pai respondeu:
"Filho, eu não vou sair nesse frio."

Triste, o menino perguntou:
"Pai, eu posso ir?!"

O pai hesitou por um momento e disse:
"Pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado."

Então ele saiu no meio daquela chuva...

Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos a todos que via.

Depois de caminhar por horas na chuva, estava todo molhado, mas faltava um último folheto.
Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam desertas.

Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta.

Finalmente, o menino se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele tocou a campainha e bateu na porta bem forte.

Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda e finalmente a porta se abriu bem devagar. Era uma senhora idosa com um olhar triste.

Ela perguntou:
"O que você deseja, meu filho?"

Com um sorriso que iluminou o mundo dela, o menino disse:
"Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR."

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.

Ela o chamou e disse:
"Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!"

No domingo seguinte na Igreja, o Coordenador do Grupo de Oração, após a
sua pregação, perguntou:
"Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?"

Lentamente, na última fila da Igreja, uma senhora idosa se pôs de pé e
começou a falar.
"Ninguém me conhece neste Grupo, eu nunca estive aqui. Até o domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo e eu fiquei sozinha neste mundo. No domingo passado, um dia frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais
esperança ou vontade de viver."

"Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi para o sótão da minha casa, amarrei a corda numa madeira do telhado, subi na cadeira e coloquei a corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, só e de coração estava pronta pra saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei, quem será?"

"Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. Eu esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa a bater forte. E pensei:"

"Quem pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa a tempos, ainda mais num dia desses."

"Afrouxei a corda do meu pescoço e fui à porta ver quem era, enquanto a campainha soava cada vez mais alta."

"Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar,pois na minha varanda estava o menino mais radiante que já vi em minha vida. O seu SORRISO, Ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito SALTASSE PARA A VIDA quando ele disse:"

"Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO."

"Então ele me entregou este folheto que eu tenho em minhas mãos."

"Conforme aquele menino desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e li cada palavra deste folheto."

"Então eu subi para o sótão, peguei minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora eu estou aquí! Já que o endereço do seu Grupo de Oração estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO a este menino de Deus que no momento certo livrou a minha alma."

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos no Grupo de Oração.

O coordenador do Grupo, foi em direção a primeira fila onde o 'seu' menino
estava sentado. Tomou seu filho nos braços e chorou.

Recebi essa historinha hoje no meu e-mail. Este é um daqueles e-mails que as pessoas repassam para todos os seus contatos com o intuíto de compartilhar uma mensagem de fé, esperança e boa vontade.
Confesso que não gosto muito de folhetos. Apesar de já tê-los entregues à pessoas que demostraram estar muito gratas por recebê-los.
Confesso também, que não costumo dizer: JESUS TE AMA! Apesar de acreditar nesta mensagem.
Confesso inclusive, que considerei esta mensagem um pouco "piegas" e um tanto quanto apelativa. Mas não pude resistir. Tive que reverbera-la aqui.
Apesar de todas as minhas confissões, a maior delas é que: Confesso que sou um apaixonado por atitudes singelas como a do garoto acima. Tais atitudes singelas, geralmente se opõe ao "cansaço" ou pessimismo dos "mais velhos", ou às mirabolantes artimanhas utilizadas para atrair pessoas para as igrejas.
Provavelmente é uma estorinha inventada, mas com possibilidades bem concretas de ser um fato real.
Em muitos casos, o Espirito Santo age através deste tipo de singeleza e pureza de coração. Vivência constante de simplicidade e amor. Esta é a estratégia evangelística que me agrada.

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