terça-feira, 29 de junho de 2010

O direito de ter ou não ter fé - Ariovaldo Ramos

Ariovaldo Ramos

Não é direito do ser humano, ter ou não ter fé?
E não é um direito explicar a vida a partir da fé?
Se perde, não é um direito buscar consolo na fé?
E se ganha, não é um direito atribuir a superação ao deus em que crê?
Se não há deus, por que a ira contra quem não existe?
Logo, é ira contra seres humanos no exercício do direito de explicar a sua vida, e atribuir a sua vitória a quem quer que seja.
E como eu saberia que o articulista não tem fé, se não o tivesse dito no espaço onde deveria falar de futebol?
E se alguém, ao ver a demonstração de fé dos atletas, decidir buscar essa fé, não lhe será um direito?
E se, ao ouvir o articulista, decidir pelo ateísmo, isso não lhe será um direito?
Por que essa celeuma sobre o que é apenas o exercício de direito?
O fato de eu não gostar de ouvir algo, não tira do outro o direito de falar.
O fato de eu não gostar de como alguém comemora os seus feitos, não lhe tira o direito de o fazer.
Direito: faça valer!

[REVERBERADO]

Fonte: Ariovaldo Ramos

terça-feira, 15 de junho de 2010

15 de Junho


Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa

domingo, 13 de junho de 2010

Boas histórias em torno da boa história de João Pedro

Existem momentos da vida, onde o personagem coadjuvante e ou o assunto secundário, quase "roubam" a cena de uma história. Seja pelo brilho ou importância que carregam, seja pelo carisma, ou até mesmo, apenas pelas impressões pessoais do olhar de quem observa. 
Para ilustrar melhor o que estou dizendo, vou apresentar dois exemplos cinematográficos: 
Um exemplo de personagem coadjuvante que se destaca e "rouba" a cena é o ilariante George (Rupert Everett), o amigo gay de Julianne (Julia Roberts), no filme O casamento do meu melhor amigo. Não existe uma pessoa que assista a este filme e não traga na memória, um momento cômico de George exercendo o papel de "voz da consciência" para a sua amiga desesperada.
Um exemplo de assunto secundário que não só se destaca, mas talvez tenha salvo um filme, é o romance de Peter Parker (Tobey Maguire) e Mary Jane (Kirsten Dunst) no filme O Homem-aranha (me refiro somente ao primeiro filme da triologia). Num filme onde, originalmente, deveríamos nos ater às aventuras, ação e efeitos especiais, o que nos faz sair do cinema com o cantinho da boca esboçando um sorriso é justamente o que deveria ser apenas um "pano de fundo", o romance "teen-cômico" entre Peter e Mary Jane.


Essa semana liguei para minha irmã, a mãe do João Pedro, de quem venho escrevendo nos últimos dois posts. Tivemos uma conversa demorada, recheiada de tudo que o sentimento humano permite: Saudade, carinho, emoção, alegria, fé, fraqueza, franqueza e a certeza de que Deus está no controle, mesmo quando não cremos mais.
Ela me contou que o principal objetivo agora, realmente é que ele ganhe peso para que continue a se recuperar adequadamente. Contudo, apesar do João sentir fome, seu estômago está ainda fragilizado e suporta apenas pouca comida por enquanto. Mas graças a Deus, agora é questão de tempo.
Entre essas boas notícias, ela também me contou muitas histórias que estão acontecendo em torno da recuperação de João Pedro, desde seus comentários inusitados até as lutas contra os "demônios pessoais do medo" que meu cunhado vem vencendo em Cristo Jesus.
Ela contou o dia em que esbravejou com Deus após levar o filho para mais um procedimento na sala de cirurgia, e como naquele dia, renasceu em fé após ter morrido na fé.
Contou tantas histórias de rompimento e superação que me fez pensar no que a Bíblia chama de transbordar e superabundância da Graça de Deus. Pois ao ouvi-la falar, meu coração se alegrava e se emocionava, vendo que em todos os momentos, por mais difícil que seja para nós entendermos, Deus estava com eles o tempo todo, e os está fazendo pessoas melhores, cujo o testemunho após todo esse processo, servirá de farol para outras famílias que estiverem passando por tempestades parecidas.
Estou incentivando ela a escrever um blog e futuramente, um livro sobre sua experiência. Não só por saber que o simples ato de escrever sobre nossos problemas é terapêutico, mas também, por acreditar que o testemunho deles servirá de auxílio para outras pessoas. 

Agradeço mais uma vez a Deus e a todos que nos ajudam em oração.