sábado, 5 de novembro de 2011

Aniversário da Lívia

Hoje minha linda mulher alcançou o primeiro degrau do início da maturidade: 30 anos.

Chegar aos 30 se torna bem complicado para os que possuem pendências. Chegar aos 30 se torna um tanto quanto "nublado" se as expectativas das pessoas estiverem muito além da sua atual realidade.

Lembro-me que aos 15, eu fazia mil projeções de como eu estaria e de como eu seria aos 30. (risos) Confesso que só realizei uma: Casar com uma linda mulher, boa, inteligente, sábia, bem humorada, honesta, idônea, de bom caráter, trabalhadora, decente, temente a Deus, atenciosa, cuidadosa, querida, prendada e sobre tudo, amorosa!

Com certeza, a Lívia ao chegar aos 30, também carrega frustrações e ainda observa o horizonte idealizado ao longe, bem distante. Com certeza, em seu coração existem muitos sonhos e desejos a serem realizados. A verdade é: Nós nunca estaremos satisfeitos por completo, porque nunca estaremos plenos. Há em nós, em nossas relações, profissões, enfim, em nossas vidas, sempre algo a ser melhorado.

O que posso dizer é que a minha linda trintona com carinha de 25 já tinha a maturidade dos 30 desde antes de nos casarmos. Desde o matrimônio venho aprendendo com ela sobre diversas coisas, sobre tudo: como ser família e como ser igreja. 

Hoje projetamos sonhos juntos. Os sonhos dela, são os meus sonhos. Hoje, me preocupo mais com a felicidade dela do que com a minha, e isso não é um pensamento de "submissão romântica" ou algo do tipo, mas sim, um sentimento de doação gerado em amor, o qual aprendi com ela e com o nosso Mestre e Senhor Jesus.

Bem-vinda aos 30 meu amor! Acredite, com mais sorrisos do que lágrimas! Acredite, chegou aqui linda e amada! Acredite, chegou aqui INTEIRA! Chegou aqui mulher!!!

Me alegro em ser seu esposo, me alegro em te amar e por ti ser amado! Amo-te!

Foto do almoço de aniversário, saboreando um filé de bode!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conhecendo a si em Deus para poder respeitar o outro em Deus - 1 ano de Caruaru

Dia 15 de agosto fez um ano que iniciamos nossa jornada de aprendizado em Caruaru.

Ao longo desse ano, mesmo percebendo que existe muito percurso a ser trilhado, nós percebemos também que algumas verdades preciosas já nos foram reveladas pelo Pai. 

Uma delas é que devemos sempre manter o foco no que fomos chamados por Deus a fazer. Tão difícil quanto obedecer a voz do Pai é manter a direção apenas no que Ele nos diz. É justamente por querermos incremetar a ordenança do Espírito Santo que nos perdemos no processo e fazemos da missão um fardo e, consequentemente, um fracasso.

Ao virmos para Caruaru, a única direção que entendemos da parte do Senhor foi: Vão para aprender. Por isso, estamos tentando nos manter nesse "lado da pista" apenas, mesmo que muitos não entendam, mesmo que muitos esperassem de nós mais participação (até em questões que distoam do nosso chamado). A nossa consciência e fé caminham de forma firme, calando de nossas mentes as demais vozes para que só haja espaço de reverbero para a Voz da Verdade.

Sendo honestos com nós mesmos, quando o Senhor nos falou em aprendizado, só tivemos a definição do lugar, Caruaru - PE. Não nos foi permitido discernir nem sequer com quem aprenderíamos, apesar de que em nossas mentes, já tínhamos definidos os agentes desse labor. E, mesmo que tenha sido com a melhor das intenções de nossos corações, pecamos ao definirmos para nós, questões que o nosso Senhor tinha deixado em aberto, pois de fato, através dEle, estamos aprendendo com tudo e com todos. Ao caminhar junto, ao observar de perto e de longe e até ao discordar.

Um dos grandes aprendizados que temos tido é o de entendermos quem somos e para o que fomos chamados. Eu, desde criança, sempre tive os olhos voltados para questões sociais e desigualdades em geral, e por isso, ao adentrar nas fileiras evangélicas, esperava e cobrava um posicionamento mais social por parte da igreja. A Lívia tem dentro de si, todas as características maternais que uma boa mãe deve ter, consequentemente, seu chamado pastoral é gritante e transbordante, o que a faz ser observadora quanto aos pastores que não exercem o pastoreio devidamente. Essa cobrança sempre foi um fator de conflito dentro de nós, pois assim como os demais, esperavamos que todos se identificassem com o nosso chamado e que também fizessem dele sua prioridade. Hoje entendemos que esta cobrança, da nossa parte, além de infantil era fruto de um total desconhecimento pessoal, o que nos levava ao desconhecimento do outro. Pois da mesma forma que nós cobravamos certas posturas, eramos cobrados para atuar em questões que não só não tinhamos talento ou dom, mas também, questões que eram conduzidas de maneira que discordavamos absurdamente.

O descobrimento de quem se é em Deus e para o que foi chamado na obra dEle é libertador, pois o excesso de trabalho deixa de ser um peso quando exercido dentro dos seus dons e talentos e por consequência, ao percebermos para que o outro foi chamado, aprendemos a não cobrar dele uma aptdão que não lhe é natural. Ora, o que é a igreja senão o corpo de Cristo onde os diversos membros executam funções específicas e diversas?! O entendimento não mais é o de apontar as faltas de determinados pastores, mas sim, de preencher as lacunas deixadas por estes, cooperando para a boa obra de Deus.

De certo que há questões pertencentes a todos os cristãos. De certo também, que existem afazeres que podem e devem ser aprendidos durante a sua jornada na terra em prol do Reino de Deus, contudo, ao olharmos para um irmão transbordante do dom da caridade e se o deixarmos livre para o exercício desse ministério, sem cobra-lo de deveres burocráticos, deixando esses deveres ao encargo de quem tem mais preparo e desenvoltura e da mesma forma que, se esse irmão sendo um líder na igreja, tiver a humildade de se reconhecer inapto e delegar tais atividades para outros mais competentes, estaríamos fazendo uma excelente leitura do bom exercício das diversas funções na igreja.

terça-feira, 19 de julho de 2011

A igreja contribuindo com a formação integral do ser humano

Uma das manifestações do Reino de Deus na terra deve ser a equidade social e a igualdade de oportunidades entre todas as camadas da sociedade. Para experimentarmos tal realidade, é necessário no mínimo, que todos tenham acesso aos mesmos recursos de aprendizado.

Crianças e adolescentes da primeira turma de inclusão digital

O conhecimento em informática é um grande instrumento nessa caminhada para o equilíbrio de perspectivas. A Igreja pode e deve entrepor-se nesta lacuna, auxiliando a comunidade que a cerca, servindo-a com os instrumentos necessários.

Um bom exemplo disso é o que está acontecendo na periferia da cidade de Caruaru – PE, no bairro José Carlos de Oliveira. Uma pequena igreja, da denominação Igreja de Deus no Brasil, separou um espaço e duas máquinas, onde aos sábados, está sendo ministrado um curso básico de informática para os congregados e aberto também para a comunidade.

O projeto tem co-parceiria com a Missão Coração Nordestino, que além de ter emprestado mais 4 máquinas para as aulas, fez o contato conosco do Projeto Macedônia, para assumirmos a ministração das aulas.

Esse projeto trás alguns "efeitos colaterais" muito benéficos para o relacionamento da igreja com a comunidade, dentre eles, a quebra de estereótipos e preconceitos existentes, o que permite uma maior aproximação e empatia com as pessoas. Outro fator positivo e não previsto que ocorreu, foi a doação espontânea de lanche para os alunos por parte de um empresário local, que mesmo não fazendo parte da igreja quis colaborar.

O trabalho conta ainda, com a impressão gratuita de todas as apostilas, impressas pelo Fabio, um dos idealizadores do projeto e também professor, membro da Missão Coração Nordestino.

O curso está sendo ministrado para aproximadamente 30 alunos, divididos em duas turmas. A quantidade de computador ainda é pouca, e por isso, temos que colocar mais de 2 alunos por máquina.

Contentes com a obra que o Senhor nos designou, continuamos sabendo que este mínimo que estamos fazendo, será multiplicado pelo graça infinita do Senhor.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bodas de Madeira - 5 anos de casamento!

Hoje eu a linda Lívia estamos celebrando as Bodas de Madeira do nosso matrimônio, completando 5 anos de casados

As pessoas acreditam que estar em silêncio com outra pessoa é uma das coisas mais constrangedoras que existe. Elas estão certas, estar em silêncio requer um nível muito grande de intimidade, cumplicidade e compreensão do outro.

Depois desses 5 anos, regozijo-me em lembrar dos momentos em que ficamos lado a lado em silêncio. Sabendo-se, um ao outro, sem a necessidade de palavras. Não, isto não quer dizer que não conversemos, não só conversamos, como até discutimos (no sentido de debater, brigar NUNCA), (quase) o tempo todo, (quase) sobre tudo e (quase) sobre todos. (risos) 

Temos conversas simples e filosóficas, conversas engraçadas e conversas tristes, conversas sérias e produtivas, como também, "falamos muita abobrinha" um com o outro. Toda essa afinidade é conquistada através do nosso bom relacionamento e com o respeito, admiração e amor que temos um pelo outro. 

Mas tudo isso, pode ser obtido também com grandes amigos, que é uma das coisas que somos, além de grandes parceiros e únicos amantes. Agora, o silêncio... Ahh o silêncio.. tem que ter muita intimidade para poder ficar calado ao lado de alguém e mesmo assim, não sentir-se sozinho ou desconfortável. É necessário conhecer a pessoa de tal forma, onde um simples suspiro já te comunique algo. Não estou me referindo ao ato físico de ficar em silêncio com alguém, como muitos fazem numa sala de espera, estou me referindo a estar em silêncio com alguém, de fato, estando com esse alguém, sabendo-o. (ficou meio louco isso agora não é?! risos)

Almoçando um bode guisado no Chalé do bode para comemorar!! Delícia!

Princesa, sou grato a Deus por todos os momentos, sorrisos, olhares e palavras, e também, pelo silêncio que não constrange, mas que apenas ecoa a minha fala de hoje:

AMO-TE!

Banda Alva - Livres

Sonzeira!! Rock n' Roll da pesada.. só pra quem curte!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Voluntariado Cristão com a família do Velejando com Deus no Projeto Macedônia

Convido a todos para assistirem o video abaixo que mostra parte do trabalho realizado por Rafael e Mariana Reis (Projeto Macedônia), juntamente com Marcio, Daniela e o pequeno Gabriel Nunciaroni (Velejando com Deus). O video mostra cenas do belíssimo trabalho que esses queridos do Senhor, realizaram nesses dias em parte do nordeste brasileiro. 


O voluntariado deles é definido pela realização do trabalho feito de boa vontade e sem interesses, sendo remunerado apenas com os benefícios à alma proporcionados pela conjugação dos verbos dar doar, principalmente, quando o sujeito do segundo verbo é também o objeto da ação, possibilitando ao mesmo doar-se. Doar-se em tempo, atenção e carinho ao próximo, servindo-o em suas necessidades, inclusive financeiras, gera nos benfeitores satisfações e sentimentos experimentados por todos aqueles que entenderam um dos ensinamentos de Jesus Cristo, que nos diz que na caminhada da vida é melhor dar do que receber, melhor ainda, quando damos àqueles que não têm como nos retribuir, pois o pagamento dessa doação será feita numa dimensão onde os sorrisos gerados são convertidos em tesouros que não podem ser roubados ou deteriorados, muito menos, desvalorizados por meio de reações inflacionárias ou qualquer outra agrura da economia atual.

O voluntariado cristão deveria estar presente na vida de todo aquele que se converte aos caminhos de Cristo. Nos dias de hoje, infelizmente, vemos o serviço voluntário sendo realizado com mais frequência apenas por alguns cristãos, os quais geralmente, já estão em um campo missionário ou em atividades constantes em suas comunidades e congregações. Temos que entender que algumas atividades são da competência de todos. Não devemos mais nos contentar com as balas e brinquedos distribuídos no dia das crianças e no Natal. Temos que fazer do suprimento das necessidades dos menos favorecidos e da pregação do Evangelho, atos comuns do nosso cotidiano.

Contudo, o trabalho é de formiguinha mesmo! Pequenos gestos como: Sorrisos trocados e olhares que se enxergam; Palestras em escolas; Instruções de higienização bucal; Escolinhas de futebol; Aulas de reforço escolar; Inclusão digital. E claro, o simples e puro anúncio do Evangelho. Atuando de forma singela, alcançando um-a-um, proporcionando encontros e conexões com as pessoas, apresentando em atos de amor a divina história de redenção que nos motiva e encoraja: A salvação da humanidade através do filho de Deus.

Seja também uma pessoa atuante onde você está! Não por ativismo, mas sim, por devoção e amor. Auxilie com seus 5 minutos ou com seus 5 tostões, não importa a forma ou o modelo, apenas entenda em Deus o(s) seu(s) talento(s) e compartilhe-o(s) com os "menores" que você (os que precisam). Não se preocupe com o tamanho e o alcance das suas obras, apenas faça. Cabe a Deus que é infinito, multiplicar os seus atos feitos nEle e por Ele.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Enxergar o outro, enxergando-se nele.


O Senhor Jesus nos ensina a primeiro sanarmos nossos machucados para assim, com uma melhor condição adquirida através do tratamento e testemunho, auxiliarmos aos que caminham com suas feridas abertas. A psicologia ensina que os defeitos que detectamos no outro, que também estão alocados em nós, sejam eles já subjugados ou não, vencidos ou não, ou apenas controlados ou não, são os que mais despertam sentimentos e inquietações. 

Ao vermos o próximo caindo em tentações que não nos atormentam mais, temos um ímpeto natural de sacudir-lhe e apontar-lhe os “tijolos amarelos” que pisamos para o escape, para que com isso, ele possa seguir o mesmo trajeto de restauração. Esse tipo de resgate tende a se tornar frustrado, principalmente, por que ignora a interpretação pessoal do outro sobre o problema apontado e o desfecho a que ele se destina.

Nem sempre, nos compete elencar as falhas alheias. Há casos, e penso eu que são a maioria, que a melhor condução é apenas apresentar ao individuo o caminho para o espelho, servindo, se muito, apenas de uma suave luz de candeia que possibilita uma melhor visualização no processo de uma autoanálise, através do testemunho do nosso caminho transpassado.

Esse tipo de ajuda inibe o rebater do outro quando este se sente criticado e numa tentativa de revide e ou defesa, contra ataca apontando os defeitos que o ajudador ainda não venceu. E com isso, invalida para si o conselho e a palavra de orientação.

Os profetas desta geração que me perdoem, mas o levantar de vozes sem as lágrimas, sem o pesar, sem o compadecer, sem o amor e principalmente, sem a percepção clara de que somos todos feitos do mesmo barro, atua apenas como um efêmero agitar de águas, que só serve para afastar os peixes da rede.

Cristo, sendo divino, mesmo em vestes de carne como nós, não conheceu o erro, o pecado ou a imperfeição. Por isso, não tinha que trabalhar com tais cuidados, mas mesmo assim, não usava de sua condição para esbofetear as pessoas com a exposição de seus pecados, apesar de seus discursos terem sempre o verbo arrepender como um dos principais protagonistas.

Mais que humildade, vejo isso como sabedoria. Sim, uma vez que a principal intenção de expor falhas é para que as mesmas sejam revistas em arrependimento e transformação, procurar apresenta-las em amor é a melhor alternativa para uma possível conversão.

Vejo também, mesmo que sendo apenas uma conjectura pessoal, que Cristo enxergava-se nas pessoas. Ao ver as pessoas, Cristo enxergava o amor do Pai por elas, e com isso, enxergava a Si mesmo, pois Ele próprio é a maior manifestação do Amor de Deus para com toda a criação.

O exercício que proponho então é este: Enxergar-nos ao enxergarmos o próximo. É ver-nos pequeninos todas as vezes que vermos o próximo sofrer por coisas banais; É ver-nos imperfeitos todas as vezes que vermos as falhas do próximo; É ver-nos corrompidos todas as vezes que vermos a corrupção no próximo. 

Este não é um exercício de apropriação de falhas alheias, tampouco de covardia ou cumplicidade permissiva. Este é um exercício de amor. Semelhante e não igual, ao de Cristo quando desceu o abismo de degraus necessários para usar as vestes humanas, nos mostrando quais tijolos da estrada não afundam, deixando pegadas de luz que atravessam os séculos até hoje, que nos guiam para o caminho da salvação. Neste caso, Jesus, o perfeito salvador, se igualou aos imperfeitos para o cumprimento do processo da redenção destes. O que proponho é  que os imperfeitos se reconheçam como tal, observando-se nas imperfeições do outro, distanciando-se da tentação do julgamento e exonerando-se do exercício indevido de fiscais e delegados de Deus.

Ao nos enxergarmos nos pecados do próximo, seremos movidos a ama-lo e ajuda-lo. Não com dedos erguidos à sua fronte, mas sim, exibindo nossas cicatrizes e feridas que ainda estão abertas. Propondo um caminho de parceria, onde possamos ser enfermeiros uns dos outros, conforme as prescrições do único médico: Jesus Cristo.

Enxergar-se enxergando o outro, seja o outro quem for.

Será que conseguiremos nos enxergar em todos os seres humanos? Nos que vivem ou não à margem da sociedade? Será que conseguiremos nos enxergar nas garotas e garotos de programa? Nos evangélicos? Nos travestis? Nos católicos? Nos corruptos? Nos pastores? Nos hereges? Nos ateus? Nos padres? Nos assassinos? Nos bandidos? Nos Ladrões? Nos religiosos? Nos Espíritas? Nos umbandistas? Nos falsos mestres? Nos muçulmanos? Nos adúlteros? Nos deficientes? Nos sãos? Nos presidiários? Nos militares? ... etc?

sábado, 21 de maio de 2011

O encontro de Lampião e Virgil Frank Smith


Virgil Frank Smith, foi um jovem missionário americano que em setembro de 1927, com 25 anos de idade, chegou ao Brasil, na cidade de Recife/PE. Algo muito interessante foi relatado em sua biografia, parte de seu diário relata:

Quando Lampião soube que Mata Grande (Alagoas) estava sem policiamento, foi para lá. Eu, calmamente, saí com o carro para experimentar os cavalos. Quando estávamos a uns três quilômetros da cidade, fomos cercados por um grupo de homens de Lampião, que nos fez parar e exigiu 500 contos de réis. Como não tínhamos nem um vintém no bolso, determinaram que mandássemos buscar na cidade. Eu tentei convencê-los de que não tínhamos dinheiro, mas eles nos ameaçaram dizendo para minha esposa: "Esse é seu marido? Você quer conservá-lo? Então convença-o de escrever o bilhete." E por isso, escrevi um bilhete ao irmão Boyer (Orlando Boyer , autor do Livro Heróis da Fé, foi também missionário no nordeste brasileiro), que estava na cidade, com a seguinte: "Fui preso por Lampião na fazenda dos Maltas, ele exige 500 contos de réis. Não mande nada sem antes consultar a Deus."

A esta altura o grupo de bandidos nos havia levado a vinte e cinco quilômetros a frente, onde o próprio Lampião estava escondido. Enquanto o moço foi até a cidade levando o bilhete, Lampião veio e começou a falar comigo. E na conversa eu mostrei a ele que eu era um anunciador de Jesus, que o amava. Lampião me ouviu com atenção e aceitou alguns folhetos que eu carregava sempre comigo, prometendo que os leria.

Ao receber o bilhete, Boyer, depois de orar, juntou num saquinho de sal um punhado de moedas, níqueis, e uma notinha de 100 réis, que mandou com a seguinte informação: "Ai vai tudo o que tenho, até o dinheiro das crianças. Sinto muito, mas não tenho mais." Lampião tirou a notinha de dentro do saquinho e devolveu o restante dizendo: "Tome, não sou cego para pegar moedas. Como o dinheiro é pouco vou pegar seus cavalos." E, montando nos cavalos saíram nos deixando com mais de umas vinte pessoas, que também tinham ali ficado. Para nós, foi um gozo, voltar todo aquele caminho a pé, cantando e falando de Jesus para aqueles que iam conosco.
[SMITH, 1990, p. 16-17]

Fonte texto: Projeto Macedônia
Fonte imagem: Julio Carvalho


[Reverberado]

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Madre Teresa de Calcutá comentada no Papo de Graça

Hoje é uma data festiva e contemplativa, pelo menos pra mim, há 32 anos atrás dei meu primeiro choro. Hoje é dia de agradecer ao Senhor pelas boas dádivas que tem me dado.
Aproveito então, para postar um video de uma porção do programa Papo de Graça, da Vem & Vê TV, sobre um documentário da vida de Madre Teresa de Calcutá. Uma mulher que tem ensinado à humanidade a como servir a Cristo através do serviço ao próximo. Recomendo, de coração, a todos que chegaram até a este post para que vejam o video abaixo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O meu direito começa quando o seu acaba! Será?!

O meu direito acaba quando o seu começa.

Inverti propositalmente a frase acima, no título dessa postagem, para refletirmos sobre o nosso direito individual sob a ótica de Cristo. Para tal, entendo que devemos, primeiramente, atentarmos sobre quais são os nossos deveres enquanto cristãos.

Ao revermos algumas falas de Jesus, percebemos que apesar de sua pregação percorrer vários temas como: Libertação, Paz, Verdade, Justiça, Cura, Salvação, Amor e Vida; Tudo corrobora para exortação ao arrependimento e a conversão dos nossos maus caminhos, devido a vinda do Reino de Deus.

Uma "dificuldade" em ser discípulo de Jesus, é não ter o subterfúgio da falta do exemplo prático. Jesus não ensinava apenas em palavras, mas em todas as suas ações e reações, em cada passo de amor, perdão e compaixão que ele dava em direção das pessoas. Por isso, ser um seguidor de Jesus de Nazaré, é submeter-se a uma nova normativa de conduta de vida, no proceder e no entendimento, é ter que viver a vida de uma forma nova, tão diferente da forma antiga, que se faz necessário nascer de novo. Os deveres dos cristãos por tanto, são o de ouvir e guardar as palavras do Cristo, reproduzindo-as em fé e ações no cotidiano do relacionamento com o próximo.

Jesus Cristo nos ensina a relermos as escrituras sob a ótica dele. Ele resume toda a interpretação da Lei e dos Profetas na vivência de dois mandamentos que possuem o Amor como verbo e Deus e as pessoas como alvos. Jesus fala que devemos amar a Deus sobre todas as coisas com todo o nosso ser; Ele nos diz para amarmos ao próximo como a nós mesmos. Isso porque ao termos êxito nessas duas santas ordenanças, não cometeremos falhas uns com os outros e nem para com o Pai Celeste. E ainda antes de ser preso e crucificado, ele nos deixa um novo mandamento, que também possui o Amor como cerne, mas com uma diferenciação dos demais: Amem uns aos outros como EU os amei.

Percebamos que a principal diferença entre este novo mandamento e o mandamento de amar ao próximo é a referência de quem ama. Antes, Jesus confirma que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, conforme está escrito na Lei, e com isso, devemos fazer ao próximo tudo aquilo que gostaríamos que fosse feito conosco. Quando Jesus substitui a referência de quem ama, de nós para ele próprio, ele eleva essa ação a um nível ainda não experimentado pelas pessoas.

Para ajudar mais no entendimento desse amor, podemos conferir o que está escrito no capítulo 53 do livro de Isaías. Lá, o profeta relata o que iria ocorrer ao Messias: Um justo, sem pecado, iria carregar o peso das transgressões da humanidade. Lá é relatado, como um inocente seria castigado em dor e sofrimento para a expiação dos pecados alheios. Lá ainda diz, que ele também intercederia ao Pai, em favor dos culpados. O Cristo padeceu por nossos pecados e através de suas feridas fomos sarados.

Cristo, ao dar o novo mandamento, sugere que devemos amar como ele amou, incondicionalmente, e se preciso for, dar a vida uns pelos outros. Ele sugere que este amor, deva ser dirigido até para aqueles que nos ofendem, perseguem, agridem e desonrem. Ele retira todos os termos condicionais de quem deva ser alvo desse amor. Ao entendermos a dimensão desse novo mandamento, percebemos o quão difícil é beber desse cálice!

Me pergunto mediante a esses deveres quase impraticáveis e quase inexequíveis, o que fazer? Como proceder debaixo de uma conduta cristã depois de perceber essa impossibilidade? Como dormir com um barulho desses? Ora, a resposta é paradoxalmente tão simples quanto complexa. É simples pois é uma só: NÃO FAÇO NADA! Não depende de mim! Preciso reconhecer que essa virtude vem de Deus e preciso despencar nos seus braços de amor, clamando por compaixão por todas as almas viventes; E é complexa porque: TEMOS QUE EXERCITAR ISSO TODOS OS SEGUNDOS DE NOSSAS VIDAS! Com todas as pessoas, em todas as situações. Não é algo que simplesmente, fazemos uma vez e estaremos prontíssimos para todas as outras ocorrências. É algo que é sofrível todas as vezes que é exigido.

Não há nada que possamos fazer sem a Graça do Senhor nosso Deus. Dependemos do seu Espírito Santo para alcançarmos a plenitude do dom do Amor. Precisamos, de fato crer em Jesus Cristo para submetermos nossa carne e mente ao exercício diário desse tipo de amor. Precisamos praticar todos os dias, mesmo sabendo da alta probabilidade de falharmos nessa tentativa.

Paulo nos ensina, que assim como Cristo não agradou a si mesmo por amor de nós, devemos suportar a fraqueza de entendimento de alguns, abdicando de questões e não agradando a nós mesmos. Paulo sugere ainda, que por conta desse amor, devemos deixar de fazer coisas que não nos condenam e até nos são por direito, quando as mesmas, levarem o nosso próximo ao tropeço, enfraquecimento ou escândalo. Paulo entendeu, que amar como Cristo amou, é antes de tudo se anular, abdicar de seus direitos, tomando para si apenas os deveres ensinados por Jesus. O próprio Cristo se anulou, se despindo de sua divindade para nos mostrar o caminho de volta ao Pai.

As palavras de Jesus atravessam a esfera do aconselhamento até a posição da ordenança. Ouvir suas palavras, guarda-las e vivê-las é o dever de cada cristão. O ensino de Jesus é como a receita de um remédio dada por um médico, não é prudente ignora-lo.

Concluo aqui esse post, acreditando que o cristão tem o direito de cumprir o dever de amar ao próximo como Cristo o amou. O que estiver acima disso pode até ser consciência política, amor próprio ou direito constitucional, mas não tem nada a ver com Reino de Deus!

Minha esposa está se formando em serviço social, eu sou a favor da distribuição de renda, da equidade social e da defesa dos direitos dos cidadãos, contudo, esse papel de cobrança de direitos deve ser exercido em relação ao Estado e na defesa da população empobrecida ou dos trabalhadores explorados. Não acredito que o nosso papel para com o próximo deva ser de cobrança de direitos uns com os outros. 

terça-feira, 19 de abril de 2011

O Evangelho segundo o twitter

Seguindo a mesma linha de um video já postado aqui, sobre a história do Natal contada via Google, Gmail e Facebook, segue um novo video com a narração do Evangelho feita através do Twitter. 

O video é muito criativo e bem bolado, bem oportuno para esta semana que é celebrada a Paixão de Cristo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O esporte como instrumento de aprendizado social e mecanismo de aproximação para apresentação do Reino de Deus

Mesmo cerca de 123 anos após a assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravatura no Brasil, ainda vivemos um processo de adequação social para os brasileiros de descendência africana. Falar sobre o pré-conceito e o racismo contemporâneo, seria apenas nadar sobre a superfície do lago turvo e profundo que é a história da escravidão no Brasil.

Mesmo com a criação de políticas públicas sociais e secretarias de igualdade racial, existem brasileiros que não compartilham do mesmo direito e das mesmas oportunidades que a Constituição garante aos filhos da terra. Uma parcela dessas pessoas, vivem em comunidades remanescentes de escravos e quilombos, hoje denominadas de quilombolas.

Conversando com meu amigo Rafael, que está iniciando um trabalho social através de uma escolinha de futebol com as crianças de uma comunidade quilombola no interior do Piauí, surpreendi-me com alguns dos seus relatos sobre o comportamento dos pequeninos.

Ele me contou que as maiores dificuldades são de nível básico e estrutural, principalmente, no núcleo familiar, onde as crianças não tem uma educação e um exemplo adequado, o que as levam a se tornarem extremamente indisciplinadas, desrespeitosas e agressivas.

Uma das causas desse distúrbio familiar, deve-se ao fato de que boa parte das crianças não sabe nem quem é seu próprio pai. A ausência da figura paterna, não só os desconecta do retrato tradicional da família brasileira, como também, acentua neles ainda mais a total ignorância sobre o que é respeito, obediência e senso de autoridade.

Entristeci-me ao saber que infâncias estão sendo roubadas e substituídas por uma existência à margem do que entendemos ser uma vida abundante conforme Cristo ensinou.

Para entender melhor o que ocorre, devemos fazer uma pequena análise, mesmo que superficial, da comunidade. Em geral, as comunidades quilombolas, vivem do que seus líderes conseguem extrair dos programas públicos de inclusão e auxílio social. Quando incentivados, financeiramente, até conseguem definir uma identidade cultural e desenvolvê-la através de arte e folclore.

Nessa comunidade em questão, o grande carro econômico é a famigerada bolsa família. Onde as mães entendendo a regra à risca, permanecem com os seus filhos matriculados e presentes nas salas de aulas, para poderem usufruir do benefício. Infelizmente, as crianças até vão para as salas de aula, contudo, sem uma estrutura familiar e sem valores e uma orientação adequada em casa, se tornam senhores de sua própria vontade, se comportando desordeiramente. As salas de aulas não conseguem evoluir para uma didática maior do que a apresentada em uma creche, uma vez que os professores com seus péssimos salários, perdem mais tempo separando as brigas dos alunos do que ensinando qualquer matéria.

Contudo, poderíamos deduzir que, pelo menos, as necessidades mínimas de alimentação estão sendo sanadas com a bolsa família, uma vez que essa é a sua principal destinação. Porém, o que ocorre é que os homens não trabalham, as mulheres ficam a esmo nas calçadas e os bares já estão vendendo bebida às 9 hs da manhã. Bebidas essas, pagas com o dinheiro do bolsa familia.

Com isso, o trabalho inicial do Rafael ainda é muito básico e primário. Ensinar o que é direita e esquerda, ensinar a não violência, desenvolver o trabalho em grupo e companheirismo, estimular a concentração, ensinar noções de respeito e de disciplina e etc. Para só depois, conseguir ter alicerces para estimula-los a estenderem esse novo comportamento aprendido em suas casas e nas salas de aulas.

A transformação comportamental das crianças é a meta mais urgente. Elas serão os novos adultos, a oportunidade de tira-las da direção do mesmo futuro de seus pais é agora.

Jesus, em mais de uma vez relatado nos evangelhos, acenou para a importância que devemos dispensar às crianças e sobre a condenação horrível que espera por aqueles que roubam os sorrisos dos pequeninos com violência e desesperança.

O projeto da escola de futebol Rogate, vem sendo desenvolvido pelo missionário Rafael, no nordeste e pelo pastor Vinicios no sul do país.



Seguem abaixo os e-mails e telefones para entrar em contato e saber mais sobre o projeto:

Rafael Reis - rafatiago@hotmail.com - 86|9951.1686
Vinicios Vilela - vini_de_jesus@hotmail.com - 41|9911.1966

sábado, 26 de março de 2011

Jorge Camargo - Fale de Amor

"Fale de amor... no espelho d'água de seus olhos... abra os portais do seu abraço... se for preciso, use palavras."

quinta-feira, 10 de março de 2011

Romaria em Santa Cruz dos Milagres - PI - Projeto Macedônia

Nada no Brasil é uniforme ou monocromático. A mistura e a diversidade que colorem a fauna e a flora deste país tropical, atuam também em nossas normativas sociais, cultura e religião.

Uma das vertentes dessa tamanha diversidade é a adoção, com ou sem adaptação, das influências religio-socio-culturais dos imigrantes estrangeiros que aqui desembarcam. Provavelmente, essa receptividade ao que vem de fora, é uma característica comum de países colonizados.

Entendendo a facilidade do brasileiro em assimilar e adaptar para si o que não lhe é nativo, podemos entender melhor alguns fenômenos sociais que ocorrem em nossa terra. Um deles é a Romaria:

Romaria é uma peregrinação religiosa feita por um grupo de pessoas a uma igreja ou local considerado santo, seja para pagar promessas, agradecer ou pedir graças, ou simplesmente por devoção, podendo ser feita a pé ou em veículos. Na Região Nordeste do Brasil é comum o uso de pau-de-arara para transportar romeiros.
O nome do termo é uma referência a Roma, sede da Igreja Católica Apostólica Romana, e por esse motivo é usada para classificar especialmente peregrinações católicas. Aquele que pratica a romaria é o romeiro.
Fonte: Wikipédia

Naturalmente, o católico brasileiro criou referências locais para peregrinações e exercício da sua fé, uma vez que Roma está distante geográfica e financeiramente da maioria esmagadora dos romeiros: gente simples e modesta, trabalhadores sofridos que empregam todo tipo de esforço para demonstrar sua devoção. Os destinos das romarias em geral, são os locais onde viveram pessoas beatas ou tidas por santas, o que qualifica o local como santo também. O nordeste brasileiro é um grande celeiro de romarias, tendo como a romaria de padre Cícero, no estado do Ceará, a maior da região.

No Brasil, o sincretismo embaraçou o catolicismo com outras religiões, principalmente as de origem africana, que enxertaram no cristianismo católico, dogmas e rituais diversos e antagônicos. Juntamente com essa miscigenação religiosa, o sacramento da confissão, onde o sacerdote "receita" uma determinada quantidade de orações ou rezas como penitência a ser paga pelos pecados cometidos, fizeram do católico brasileiro, um fiel extremamente penitente e sacrificador de si mesmo. O que fez surgir as promessas feitas aos santos, que serão cumpridas caso o fiel seja atendido. Uma espécie de pagamento ou manifestação de gratidão por uma graça recebida.

A promessa pode ser paga de uma única vez ou pode ser de pagamento vitalício. Pode ter sido feita para conseguir uma cura, ou a aquisição de uma casa. Pode ser paga com a simples visita do fiel a um local, ou através de visitas penitentes (andar de joelhos, descalços, carregando peso, etc.). Geralmente, as promessas são pagas em romarias. As vezes, as promessas são pagas por pessoas que não as fizeram. É o caso de país que pedem alguma graça para seus filhos, e os sentenciam a pagarem caso o pedido seja atendido.

Apesar da cultura enraizada, transferida de pai para filho e de geração à geração, ser a principal força motriz das romarias hoje em dia, o mercantilismo impulsiona a perpetuação desses eventos no Brasil inteiro. Hoje em dia, o romeiro tem que disputar cada ladrilho da rua com os ambulantes e os camelôs vendendo todo tipo de lembrança e artefato religioso.

Os romeiros caminham como um povo sem pastor, em total ignorância mas em plena sinceridade, onde acreditam de fato, estarem reverenciando a algo divino com essas manifestações de engano. Desconhecem o benefício da Graça de Deus e ao contrario do que eles acreditam, estão despercebendo o sacrifício salvífico de Jesus na cruz do calvário, não só ao "pagarem" por algo que já foi consumado, mas também, ao creditarem algo a outro que não seja à pessoa de Jesus. O qual, conforme João 14:6, é o único caminho de redenção ao Pai Celeste, a única verdade pela qual devamos morrer, pois é o único que pode nos dar a verdadeira vida.

Oro para que nossos irmãos romeiros sejam iluminados com a Luz que emana do Santo dos Santos, onde não mais temos um véu nos separando da presença do Pai. Oro para que vejam que o caminho foi aberto pelo véu rasgado, isto é o corpo de Cristo partido para a nossa redenção, onde seu sangue nos cobre e nos qualifica para estarmos a qualquer momento na presença do Pai.

Nossos irmãos romeiros precisam ser dádivados com o entendimento em seus corações de que não existem mais locais de romaria, pois o nosso Deus busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Onde cada um é o templo do Espírito Santo. Com total acesso e sem intermediários ou representantes que não o próprio Cristo. 

E qual é o chamado do cristão em relação a isso? Em relação a sequência de enganos que os pequeninos de Jesus são levados a cometer ano após ano? Acredito que antes de tudo, o cristão é chamado a amar. E é em amor, às pessoas  e ao Evangelho, que o Projeto Macedônia está convidando aos cristãos de todas as denominações, para se unirem em oração, intercedendo para que o Cristo se manifeste a estes sofridos filhos da terra nordestina, que apesar de enganados, são amparados pela misericórdia de Deus assim como todos nós. Para que haja abrir de olhos, quebrantar de corações e despertar de consciência.

Os romeiros não são pessoas que precisam ser combatidas. Paulo já dizia que nossa luta não é contra carne, mas sim, contra as potestades que levam as pessoas a fazerem do mundo um lugar de dores. Os romeiros são pessoas que precisam ser amadas. Precisam da nossa ajuda e oração.

Segue abaixo o video do missionário Rafael convidando a todos para estarem em Santa Cruz dos Milagres - PI, nos dias 14 e 15 setembro de 2011, para juntos nos unirmos em oração e intercessão, onde ocorrerá a maior romaria do estado do Piauí.

sábado, 5 de março de 2011

Carnaval 2011

Nas festividades de fim de ano, li uma frase irônica sobre dieta que me pareceu fazer muito sentido: "Não se preocupe com o que você come entre o Natal e o Ano Novo, se preocupe com o que você come entre o Ano Novo e o Natal!"
Hoje, dia 05 de março de 2011, sábado de carnaval, estou com um pensamento parecido, mediante as inúmeras manifestações contrárias à celebração do Carnaval.

Entendam, não tenho nada a dizer que defenda ou corrobore para a celebração dessa festa popular como ela é hoje. Como cristão, não posso considerar positivo minutos de alegria em troca do aumento de algumas mazelas da sociedade, tais como: acidentes nas estradas, facilitação sexual, DST's, gravidez precoce, abortos, crimes e violência que ocorrem nesse período motivados por drogas e bebedeiras.

Contudo, não me sinto icentivado a militar contra o Carnaval, uma vez que são apenas 4 dias de festas contra 361 dias que temos não só para anunciarmos as boas novas do Cristo Jesus, como também, edificar a fé dos salvos, e manifestarmos o reino do Pai em amor e caridade aos que precisarem.

Penso que se utilizássemos esses 361 dias do ano com a mesma viceralidade que as vezes temos em relação ao Carnaval, as quartas-feiras de cinzas se tornariam a cada ano mais sóbrias e limpas, naturalmente.

Contudo, em momento algum desse pequeno texto, pretendo minimizar a importância dos retiros para os jovens , dos trabalhos de evangelismos, da pregação combativa e até, mais recentemente, dos blocos de carnaval gospel's que ocorrem nesse período.

Quero apenas compartilhar a impressão de que as vezes somos apenas combatentes, e não somos o que deveríamos ser no dia-a-dia: agentes da manifestação do Reino de Deus na terra. Em oração, em pregação, em ensino, em caridade, em cura, em acolhida, enfim, em amor.

Outro dia, me manifestei no facebook sobre o incêndio nos galpões de algumas escolas de samba do Rio de Janeiro e fui mal interpretado por dizer que, como cristão, não via prazer nenhum nas imagens dos galpões incendiados transmitidas por todas as emissoras nacionais. Como cristão, não posso ter prazer na destruição de forma alguma. Como cidadão, menos prazer ainda, por suspeitar que o dinheiro utilizado para a reconstrução dos galpões virá dos cofres públicos, ou seja, da população.

Deixo abaixo, o video da jornalista paraibana Rachel Sheherazade, manifestando sua opnião sobre essa festa tão esperada pelo sofrido trabalhador brasileiro, que ainda prefere esquecer de seus problemas ao invés de encara-los de frente.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Atualizando o Layout do Blog

Salve, salve!

Correria e muitas novidades, mas como eu disse no post anterior, só irei contar as novidades depois de dar uma renovada no design do blog.

Ainda estou no começo, peguei um layout mais clean e tirei todas as propagandas (risos) que nunca me deram retorno de nada.

Pretendo terminar de reformular o blog e retomar as postagens ainda essa semana.

Grande abraço!
PAZ

domingo, 16 de janeiro de 2011

Home Office

Dias corridos graças a Deus!
2011 começou com tudo! Tanta correria e novidades e oportunidades que agora, plena madrugada do dia 16, já está batendo um cansaço físico e mental. 
Mas ainda é tempo de trabalho. Muito trabalho!
O próximo post virá com a atualização de layout desse blog. Até lá, segue uma foto da dona patroa no nosso improvisadérrimo home office.


Até a próxima!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A História do Natal na versão contemporânea digital

Apesar do tema do video já ter sido celebrado, acredito que Natal é todo dia! Então, como não conheci o video antes e aproveitando a referência da notícia do Jornal da Globo, sobre a alta valorização do facebook, posto o video agora.