sábado, 12 de dezembro de 2009

A gente só dá o que tem, e todos tem algo a dar


"Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou."
Todos conhecem bem a história do homem coxo de nascença, que esmolava à porta do templo chamado Formosa, curado por Deus através dos apóstolos Pedro e João.
A Igreja "primitiva", foi conhecida entre outras coisas, pelo seu compartilhar de bens e provisões. Neste episódio, se tivessem, certamente dariam dinheiro para o homem pedinte. Graças a Deus que não tinham.
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"Meu filho, a gente só dá o que tem!"
Minha mãezinha sempre me dizia isso quando percebia que eu enegrecera minha mente com raiva por algum dano recebido. Sempre quando ela percebia que a moeda do bateu-levou me alcançara, ela me repetia essa frase, mostrando com sabedoria, que o mal que eu recebera, não poderia devolver, pois ele não habitava em mim. Por tanto, cabia a mim perdoar e seguir em diante.
Esta lição só foi aprendida por mim, pela insistência de minha mãe ao repeti-la quantas vezes fosse necessária. E principalmente, porque ela vivia o que pregava.
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Voltando ao exemplo dos apóstolos citado acima, reflito sobre a Igreja "moderna":
Hoje, temos ouro e prata, e é só isso o que temos. E mesmo assim, nem isso damos, pedimos.
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Graças a Deus, a última frase é um fato recorrente em apenas uma parte da Igreja. As perguntas que me surgem são: "Se ocorre com parte de nós, não é problema nosso?" "Não é como se ocorresse com todos nós?" "Não seríamos nós responsáveis?" "Não seríamos nós uma família?"

Um comentário:

Lívia disse...

Ai ai a baxinha é braba, mas é tb muito sabia.. lembro-me de um dia perder o Motta (ônibus) que nos abençoava e nos abençoa com idas e vindas à SP, mas na época era SP Brasilia rsrs, fiqui "P", armei um barraco básico rsrs (afinal papai podia, achar que perdi de proposito, só pra passar mais um dia com o Mor rsrs) então ... ai quando voltei a sogrinha ao me ver preocupada e chateada me deu um texto que em resumo era exatamente isso: Dê amor, pois a raiva e a ira é o mal que não vale a pena se ter, nem se dar à alguém!