quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A "estratégia" direta da pregação de Jesus Cristo


Não consigo perceber nenhum tipo de estratégia cultural, regional ou de qualquer outro tipo, nas posturas de Jesus narradas em todo o novo testamento. Percebo que Ele se utilizava de uma linguagem mais coloquial sim, e que suas parábolas tinham de fato um teor didático, mas não estratégico. Percebo que Ele sabia o momento certo de avançar, parar, falar, calar e até mesmo de recuar. Mas nisto, vejo sabedoria e não estratégia.
Em todo tempo, em cada encontro, Jesus despejava a Boa Nova das mais diversas formas possíveis, dependendo apenas do momento e para quem seria apresentada. Ele a apresentava através de milagres, através de revelação, através de perdão e a mais costumeira de todas, através da sua pregação e vivência.
Sua pregação era tão direta, que Ele não se preocupava com a possível desistência de seus seguidores ou mesmo, com a rejeição de sua Palavra por uma nova platéia. Pois já lhe era sabido, que os que viessem a Ele, seriam de fato, levados pelo Pai. Ele sabia, que de outra forma, não poderiam chegar ao Filho, se estes não fossem guiados pelo Pai. E que de uma maneira, estranhamente maravilhosa, não poderiam chegar ao Pai, se eles não fossem através do Filho. Esta maluquice santa, tão difícil de ser concebida é chamada de GRAÇA. Onde Deus leva até Jesus, o Filho, todos aqueles para que através do Cristo, possam ser salvos para Ele, o Pai. Tudo isso, sem nenhum mérito humano, através apenas de um favor imerecido. Tudo isso, através da expiação de um cordeiro santo, que puro e imaculado, foi sacrificado para que toda uma leva de pecadores, pudessem ser redimidos.
Basta crer! E este crer, significa tornar plena, a certeza de que eu (nós) sou (somos) participante(s) da cruscificação de Cristo. Pois mesmo que eu não O tenha prendido, açoitado e cruscificado, sei que Ele sofreu por minha causa, pelos meus pecados. Seu eu não participar disto, e assim comer da sua carne, e beber do seu sangue, não posso ser participante-beneficiado desta obra redentora de Deus.

"Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo."

"Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no última dia. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida."

Ao dizer estas palavras, o Cristo Jesus não falava apenas do alimento espiritual, que era os seus ensinamentos sobre o reino dos céus, a sua Palavra. Ele falava do calvário.
Para alguns, foi muito difícil aceitar tal verdade, posto que se tratavam de homens carnais (ou naturais). Homens desta mesma natureza, foram descritos posteriormente por Paulo, como homens que não aceitam as coisas do Espírito de Deus, porque lhes são loucura; e não podem entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Temos que entender a mensagem de Cristo e aceita-la para termos um novo nascimento e assim, nos tornarmos espirituais. Tal nascimento não vem através de esforço físico ou mental, vem através de e Graça. Vem do próprio Deus Pai. Só após esse upgrade existêncial é que poderemos dizer como Pedro, que quando perguntado se não iria também abandonar Jesus como os outros que haviam se escandalizado, disse: "Senhor para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus."
Só após esse renascimento, poderemos também, não só verbalizar, mas dizer com todos os átomos do nosso corpo: "Tu és o Cristo! O Filho do Deus Vivo!" Pois assim, estaremos falando por revelação do próprio Espírito Santo de Deus em nós!

Um comentário:

Lika disse...

Não tinha firula.. nem manipulação... Ele é a verdade... que liberta... simples, pura e cristalina.
Firme e forte para os mais intelectuais, doce e viva para os mais simples.. não há regra ELE é DEUS... livre, para explicar ou confundir.. mas sempre DEUS direto e vivo.